segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Salto cai para 159º lugar em qualidade de vida

A cidade de Salto caiu para a 159º colocação em qualidade de vida, segundo pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Este é o segundo ano consecutivo que a pesquisa é feita. Os dados analisados são referentes ao ano de 2006. Na pesquisa anterior, com dados de 2005, o município tinha ficado em 86º lugar no país. A cidade de Salto teve um índice de 0,8199, acima da média nacional que foi de 0,7376, porém ficou abaixo da média estadual (0,8637) e é a última colocada da região.
O objetivo do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) é medir o crescimento socioeconômico dos municípios brasileiros, através da avaliação de desempenho nas áreas de saúde, educação, emprego e renda. O IFDM divulgado neste ano leva em conta os dados consolidados referentes a 2006, fornecidos pelo Governo Federal. A defasagem de três anos entre o IFDM e sua divulgação decorre do fato de serem utilizadas apenas estatísticas oficiais, com base em dados do Ministério da Saúde, da Educação e do Trabalho.
No estudo, cada cidade recebe pontuação de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1, maior o nível de desenvolvimento do local. Em 2006, a média brasileira do IFDM atingiu 0,7376 pontos. Esta pontuação é superior à de 2005 (0,7129) indicando melhora das condições de desenvolvimento do país, representando alta de 3,47%.
Todos os anos o IFDM é divulgado, e a sociedade pode acompanhar a evolução do desenvolvimento. A comparação absoluta de cada município permite medir se as políticas públicas resultam em melhores condições socioeconômicas para a população.
A melhor cidade do país é São Caetano do Sul (SP), com índice de 0,9524, em segundo lugar está São José do Rio Preto (SP), com IFDM de 0,9182. Indaiatuba (SP) ocupa a terceira colocação em qualidade de vida, com 0,9177.
O IFDM supre a inexistência de um parâmetro para medir o desenvolvimento socioeconômico dos municípios e distingue-se por ter periodicidade anual, recorte municipal e abrangência nacional.

ÍNDICE DE SALTO
O índice obtido por Salto em 2006 foi de 0,8199, uma queda de 3% em relação ao ano anterior, quando o município obteve o índice de 0,8449. Com o resultado, a cidade cai da 86ª para a 159ª colocação.
O desempenho geral de Salto caiu principalmente pelo desempenho na área da Educação. Enquanto em 2005 o Município obteve índice de 0,9156, no ano seguinte o desempenho caiu 9,1% e o índice passou para 0,8327. Em Educação são levadas em consideração as taxas de matrícula na educação infantil, de abandono, de distorção de série-idade, percentual de docentes com nível superior, média de horas aula diárias e resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Na área da Saúde, Salto também registrou queda, de 0,3%, passando de 0,8524 em 2005, para 0,8494 em 2006. Em Saúde, as análises são sobre o número de consultas pré-natal, óbitos por causas mal definidas e óbitos infantis por causas evitáveis. Para acompanhar a área da Saúde, adotaram-se indicadores de variáveis reconhecidamente de controle local de atenção básica, uma vez que não se pode exigir de todos os municípios brasileiros a construção de hospitais de ponta e em todas as especialidades médicas.
Na vertente Emprego e renda, Salto registrou crescimento de 1,4%, passando de 0,7665 em 2005 para 0,7776 em 2006, mas ainda assim está muito abaixo da média estadual, que foi de 0,8890. Em Emprego e renda são analisadas a movimentação e as características do mercado formal de trabalho, cujos dados são disponibilizados pelo Ministério do Trabalho.
Este indicador, como o nome sugere, é formado por duas dimensões: emprego formal (postos de trabalho gerados) e renda (salário médio mensal do trabalhador).
O Voz da Cidade tentou obter declarações do prefeito Geraldo Garcia a respeito da pesquisa, mas a única resposta foi que “a Prefeitura tomou conhecimento, está avaliando por meio de outros indicadores e oportunamente responderá”.

REGIÃO
A cidade de Indaiatuba é a melhor colocada da região. Ano passado, Indaiatuba estava em primeiro lugar no ranking nacional, e neste ano caiu para terceiro, com índice de 0,9177.
O índice de Sorocaba cresceu de 0,8895 para 0,8923 em 2006, mas no ranking a cidade manteve a 17ª colocação.
Campinas apresentou um índice de 0,8762 e subiu de 39ª para 31ª posição.
Itu também subiu no ranking, indo de 44ª para 36ª colocada em qualidade de vida, com um índice de desenvolvimento municipal de 0,8735.
A capital do estado também melhorou a sua posição no IFDM. São Paulo estava em 109º, com índice de 0,8357 em 2005, e subiu para 71º lugar, com índice 0,8568 em 2006.


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